terça-feira, 27 de maio de 2008

.: Machine head


Esta biografia é especialmente dedicada ao Diogo Ferreira de Vinhó. Guitarrista (penso eu…) da banda de garagem “Last Train”. Vamos falar de Machine Head…

Machine Head é uma banda de heavy metal, formada em 1992 em Oakland, Califórnia. Os rótulos mais utilizados para a banda são de thrash metal e groove metal. Os seus membros originais são: Robb Flynn (voz, guitarra), Logan Mader (guitarra), Adam Duce (baixo, voz secundária) e Chris Kontos (bateria).

História

O seu primeiro álbum, chamado Burn My Eyes (1994), foi consagrado pelos fãs e crítica. Tendo várias faixas que se tornaram verdadeiros hinos para fãs deste estilo musical. Como por exemplo: "Davidian", "Old" e "None But My Own". Foi durante muitos anos o album de estreia mais vendido da editora RoadRunner Records.

Com o lançamento do seu primeiro álbum a banda foi chamada de "filhos de Slayer", pelo peso e a notável influência que esta banda exercia sobre eles. Após isto o baterista Chris Kontos separou-se da banda para se juntar a Testament e em sua substituição entrou na banda o baterista Dave McClain, para então lançarem o seu segundo álbum The More Things Change... (1997). Este novo álbum marcou uma nova fase da banda. As músicas tornaram-se mais agressivas e com uma certa sonoridade de hardcore. "The More Things Change..." também fez muito sucesso com os fãs da banda, destacando-se músicas como "Ten Ton Hammer" e "Take My Scars".

Em 1998 inesperadamente o guitarrista Logan Mader saiu da banda e foi substituído por Ahrue Luster. Com este novo guitarrista a banda lançou em 1999 um novo álbum, entitulado The Burning Red. Este foi talvez o álbum mais polémico da banda. O estilo musical e possivelmente visual da banda havia claramente mudado bastante. Notaram-se fortes influências de new metal (ou "nu-metal"), incluindo trabalhos vocais de um "estilo rap" e bases de guitarra mais simples. Mas em compensação foi provavelmente o álbum da banda que a tornou mais conhecida ao grande público. Talvez por apresentar as músicas de uma forma mais facilmente comercializável. Este álbum conta com clássicos de Machine Head como: "The Blood, The Sweat, The Tears", "Exhale The Vile " e até "Message In A Bottle" - uma adaptação do conhecido clássico de Police.

O álbum Supercharger, que foi lançado em 2001, talvez tenha sido o álbum de maior dito fracasso na carreira da banda. De entre vários motivos deste "fracasso", um apontado é que no videoclipe da música Crashing Around You eram mostrados dois prédios em chamas, algo que poderia ser associado ao atentado do World Trade Center, que infortuitamente ocorreu pouco tempo antes do lançamento deste videoclipe. Isto além de vários rumores nao confirmados de casos de depressão e conflito entre membros da banda.

Em 2002, por entre mútuas citações de "diferenças criativas", o guitarrista Ahrue Luster foi separado da banda, juntando-se em seguida a Ill Niño, e substituído por Phil Demmel que já havia tocado com Robb Flynn na banda Vio-lence. Então em 2003 foi lançado o álbum ao vivo Hellalive gravado na Brixton Academy, em Londres, que contém na sua maioria os êxitos mais aclamados da banda tocados eximiamente perante uma audiência completamente preenchida e extremamente activa.

Ainda em 2003 o álbum Through the Ashes of Empires foi lançado na Europa, e depois em 2004 foi lançado nos Estados Unidos. Through the Ashes of Empires foi uma verdadeira volta às raízes por parte de Machine Head. Com a sonoridade e a agressividade musical a fazerem claramente sobressair o desejo de reaproximação do estilo metal com que iniciaram a sua carreira, este disco é considerado por muitos como o melhor da banda desde Burn My Eyes. Conta com músicas que em pouco tempo se tornaram clássicos, como: "Imperium", "Seasons Wither" e "Descend The Shades Of Night".

Recentemente, Machine Head gravaram a música "Battery" de Metallica para uma edição comemorativa de 20 anos do álbum Master of Puppets promovida pela revista de rock americana Kerrang!. Também participaram da gravação deste álbum as bandas Trivium, Mendeed, Bullet For My Valentine, Chimaira, Fightstar, os ilustres Mastodon e ainda Funeral for a Friend.

Ultimamente, a banda produziu o seu mais recente e sexto álbum, lançado a 27 de Março de 2007. O álbum chama-se The Blackening e conta com faixas como "Aesthetics of Hate", "Halo", "The Beautiful Mourning" e "Now I Lay Thee Down". Claramente um álbum evolucionário, embora nele permaneça viva a sua raíz metal, onde destacam-se alguns dos riffs mais pesados já gravados pela banda, incorporando no entanto muitas melodias e trabalhos conjuntos vocais de forte ressonância e beleza. Além da evolução sem a perda das raízes, é também de admirar a notável maturidade atingida pela banda na composição musical sem perder no entanto a jovialidade e agressividade (noções que foram confirmadas pelos próprios membros da banda), e também a ausência de preconceito ou medo em concretizarem os seus conceitos musicais pessoais sem perderem no entanto o respeito pela sua larga comunidade de fâs, pela sua lealdade e suas expectativas. Produzido mais uma vez por Robert Flynn e misturado por Colin Richardson (Fear Factory,Bullet for My Valentine), "The Blackening" continua a reclamar o lugar continuamente merecido pela banda no pelotão da frente do mundo do metal.

Membros

* Robert Flynn - guitarra, voz

* Phil Demmel - guitarra

* Adam Duce - baixo, voz secundária

* Dave McClain - bateria

Ex-membros

* Chris Kontos - bateria

* Logan Mader - guitarra

* Ahrue Luster - guitarra

Discografia

* Burn My Eyes (1994)

* The More Things Change (1997)

* The Burning Red (1999)

* Supercharger (2001)

* Hellalive (2003)

* Through the Ashes of Empires (2004)

* Elegies DVD (2005)

* The Blackening (2007)

Curiosidades

* O líder da banda, Robb Flynn, foi um dos quatro "capitães" do álbum comemorativo Roadrunner United e também fora integrante da banda Vio-lence.

* O ex-guitarrista Logan Mader já tocou ao lado de Max Cavalera com a banda Soulfly inclusive nas apresentações no Brasil e participou no álbum comemorativo Roadrunner United.

* O baterista Dave McClain também participou no álbum comemorativo Roadrunner United.

* O ex-guitarrista Ahrue Luster ainda é membro integrante da banda Ill Niño e ja fez declaradamente "as pazes" com todos os membros de Machine Head, após os conhecidos desentendimentos explorados mediáticamente que ocorreram aquando da separação do primeiro com os últimos.

* O actual guitarrista da banda Phil Demmel também fora integrante da banda Vio-lence.

* Com a saida de Max Cavalera do Sepultura, Rob Flynn foi fazer um teste pra tentar a vaga de vocalista do Sepultura, mas não foi o escolhido.





Site oficial: http://www.machinehead1.com/

sábado, 24 de maio de 2008

.: Resistência

A Resistência foi um supergrupo português. Foi uma das bandas que mais marcaram a música portuguesa, principalmente entre o fim da década de 80 e o início da década de 90. O projecto consistiu na união de esforços entre vários músicos, provenientes de outras andanças, e na transformação, adaptação e nova orquestração de temas trazidos por eles (e não só) para uma vertente mais acústica e virada para uma valorização da "voz" como instrumento, e na junção dessas mesmas vozes, mostrando a força da união. Os temas, quando interpretados pela Resistência, ganharam vida nova e uma alma genuína, nunca antes vista.

O grupo era constituído por Alexandre Frazão na bateria, Rui Luís Pereira (Dudas) na guitarra, Fernando Cunha na voz e guitarras, Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo, Fredo Mergner na guitarra, José Salgueiro na percussão, Miguel Ângelo na voz, Olavo Bilac na voz, Pedro Ayres Magalhães na voz e guitarras e Tim também na voz e guitarras.

A Resistência foi um supergrupo português. Foi uma das bandas que mais marcaram a música portuguesa, principalmente entre o fim da década de 80 e o início da década de 90. O projecto consistiu na união de esforços entre vários músicos, provenientes de outras andanças, e na transformação, adaptação e nova orquestração de temas trazidos por eles (e não só) para uma vertente mais acústica e virada para uma valorização da "voz" como instrumento, e na junção dessas mesmas vozes, mostrando a força da união. Os temas, quando interpretados pela Resistência, ganharam vida nova e uma alma genuína, nunca antes vista.

O grupo era constituído por Alexandre Frazão na bateria, Rui Luís Pereira (Dudas) na guitarra, Fernando Cunha na voz e guitarras, Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo, Fredo Mergner na guitarra, José Salgueiro na percussão, Miguel Ângelo na voz, Olavo Bilac na voz, Pedro Ayres Magalhães na voz e guitarras e Tim também na voz e guitarras.


História

Como tudo começou

Na cidade de Lisboa, na edição da Feira do Livro de 1989, deu-se o primeiro passo para a criação do projecto que mais tarde se iria designar por Resistência. Teresa Salgueiro, Anabela Rodrigues e Filipa Pais, ao lado de Pedro Ayres Magalhães, o mentor do projecto, estiveram presentes numa sessão experimental primordial.

Na seguinte reunião, as vozes femininas dos Madredeus, Mler Ife Dada e Lua Extravagante, deram a vez a um elenco completamente masculino, cujo núcleo contou com Pedro Ayres Magalhães, Miguel Ângelo, Tim, Fernando Cunha e Olavo Bilac (nesta altura já existiam os Santos & Pecadores, mas ainda não tinham gravado). A esse rol de artistas juntaram-se uma série de nomes tais como José Salgueiro e Alexandre Frazão na bateria e percussões, Rui Luís Pereira (Dudas) e Fredo Mergner nas guitarras e também Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo. A voz de Olavo Bilac juntou-se ao projecto e o elenco ficou completo, com três vozes principais e seis guitarras acústicas.

Os temas do sucesso

Temas como "Não Sou o Único", dos Xutos & Pontapés e "Nasce Selvagem" dos Delfins foram adaptados pelo novo grupo e muito rapidamente se transformaram nos principais hinos da Resistência. No São Luís, em Lisboa, a Resistência apresentou em concerto os temas "Só no Mar", "Nunca Mais", "Marcha dos Desalinhados", "No Meu Quarto" e "Aquele Inverno", além do grande sucesso, "Circo de Feras". Estes temas, entre outros, vieram a fazer parte do disco de estreia, "Palavras ao Vento".

Por ordem alfabética dos títulos dos temas, passamos a associar a origem de cada tema da Resistência, no que diz respeito à banda ou artista a que originalmente pertence:

* "A Noite" (Sitiados)
* "Amanhã é Sempre Longe Demais" (Rádio Macau)
* "Aquele Inverno" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
* "Chamaram-me Cigano" (Zeca Afonso)
* "Circo de Feras" (Tim) - Xutos & Pontapés
* "Erva Daninha" (António Variações) - Tema não acabado
* "Esta Cidade" (João Gentil) - Xutos & Pontapés
* "Fado" (Pedro Ayres Magalhães / Paulo Pedro Gonçalves / António José de Almeida) - Heróis do Mar
* "Fim" (João Gil) - Trovante
* "Finisterra" (Rui Luís Pereira - Dudas)
* "Liberdade" (Pedro Ayres Magalhães)
* "Marcha dos Desalinhados" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
* "Mano a Mano" (Pedro Ayres Magalhães) - Madredeus
* "Não Sou o Único" (Zé Pedro) - Xutos & Pontapés
* "Nasce Selvagem" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
* "No Meu Quarto" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
* "Nunca Mais" (Pedro Ayres Magalhães) - Heróis do Mar
* "Perigo" (João Gil) - Trovante
* "Prisão Em Si" (Tim) - Xutos & Pontapés
* "Que Amor Não me Engana" (Zeca Afonso)
* "Só no Mar" (António José de Almeida / Pedro Ayres Magalhães) - Heróis do Mar
* "Traz Outro Amigo Também" (Zeca Afonso)
* "Um Lugar ao Sol" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha) - Delfins
* "Timor" (Pedro Ayres Magalhães)
* "Voz-Amália-de-Nós" (António Variações)

O impacto dos discos

O primeiro registo, "Palavras ao Vento", chegou às lojas em 1991. Foi gravado em Outubro e Novembro do mesmo ano, nos estúdios Êxito (Lisboa), com Jonathan Miller e António Pinheiro da Silva como Engenheiros de Som, Paula Margarida e Rui Silva como Assistentes de Som. A masterização ficou também a cargo de Jonathan Miller, embora feita nos CTS Studios, em Wembley, Inglaterra. No ano seguinte a banda rumou à estrada, conseguindo o feito de trinta concertos no total, durante o Verão. Foi uma prova dura para a banda, mas superada com distinção.

Após a dupla-platina conquistada, a Resistência apresentou mais um disco em 1993. "Mano a Mano". O sucessor de "Palavras ao Vento", tomou forma com os mesmos músicos do primeiro trabalho, mas verificou-se alguma inovação. Desde a aproximação a novos ritmos, próximos daquilo que praticavam os Sitiados, mas também aos clássicos da música portuguesa, como os temas "Traz Outro Amigo Também" e "Que Amor Não me Engana", de José Afonso. O disco "Mano a Mano" incluíu ainda temas como "Timor", "Esta Cidade", "Perigo", "Fim", "Prisão em Si", e ainda com os bem sucedidos "Um Lugar ao Sol" e "A Noite".
Feitos à estrada

Já no fim do ano, regressam aos palcos no Porto e em Lisboa, tendo as actuações na capital originado um álbum ao vivo editado em 1993. "Ao Vivo no Armazém 22", de seu nome, o disco apresentou igualmente material inédito até então, assim como uma introdução escrita de autoria de Pedro Ayres Magalhães. 1993 também ficou marcado pelo retorno aos espectáculos, que encaminhou a Resistência a vinte cidades de Portugal. O grupo participa também no primeiro "Portugal ao Vivo", em Alvalade.
Os últimos cartuchos

No seguinte ano de 1994, foram convidados a participar numa homenagem a José Afonso a que se chamou "Filhos da Madrugada", um cd duplo. O tema "Chamaram-me Cigano" foi o escolhido para a homenagem e é a terceira faixa do segundo disco. No fim de Junho seguinte, aliás, como muitas outras bandas portuguesas que integraram o projecto simbólico, a Resistência participou também no concerto de apresentação, que teve lugar no então Estádio José de Alvalade, antecessor do actual Estádio Alvalade XXI.

A última acção do grupo foi uma a participação num disco de tributo a António Variações denominado "Variações - As Canções de António", com o tema "Voz-Amália-de-Nós".
O fim (será?)

Apesar da obrigação para com a editora em gravar um quarto álbum, a banda está inactiva desde 1994. Os músicos que estavam nela envolvidos retornaram aos seus respectivos projectos.

A Resistência foi, sem sombra de dúvida, um projecto que enalteceu a música portuguesa e a "cena" musical portuguesa como um todo. Deu também um novo alento às bandas e autores que "emprestaram" os seus elementos e músicas à causa. Fica no ar a certeza de todos os que vibraram com aquele conjunto de vozes e guitarras durante aqueles anos, e que continuam a fazê-lo a até hoje, de que se a Resistência tem continuado, ou se ela volta, só tem coisas boas para dar à música portuguesa...


Discografia

Álbuns de Estúdio

* 1991 - Palavras ao Vento (BMG)
* 1993 - Mano a Mano (EMI)

Álbuns ao Vivo

* 1993 - Ao Vivo no Armazém 22 (BMG)

Participações em Colectâneas

* 1994 - Filhos da Madrugada Cantam José Afonso ("Chamaram-me Cigano")
* 1994 - Variações - As Canções de António ("Voz-Amália-de-Nós")
* 1994 - Colectânea Número 1 ("Voz-Amália-de-Nós")
* 1997 - 100 Grandes Vedetas da Música Portuguesa - Selecções Reader's Digest ("A Noite")
* 2007 - A Herança Musical de José Afonso ("Traz Outro Amigo Também")

sexta-feira, 23 de maio de 2008

.: Jorge Palma


Jorge Manuel de Abreu Palma (Lisboa, 4 de Junho de 1950) é um compositor e cantor português.

Biografia

1956-1966

Aos seis anos, e ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, iniciou os seus estudos de piano. Foi no Conservatório Nacional a sua primeira audição, aos oito anos, numa altura em que era aluno de Maria Fernanda Chichorro. Venceu o segundo prémio do Concurso Internacional de Piano, integrado no Festival das Juventudes Musicais, em Palma de Maiorca, em 1963, com uma menção honrosa do Júri. Nos seus estudos cruzou-se com o Liceu Camões e um Colégio Interno, nas Mouriscas, perto de Abrantes. Durante a adolescência e a par da formação erudita, começa a interessar-se pelo rock’n’roll, e, de um modo geral, pela música popular americana e inglesa. É por esta altura que descobre a guitarra. Bob Dylan, Led Zeppelin e Lou Reed são algumas das suas influências.

1967-1971

Em 1967, no Algarve, integra o grupo Black Boys, tocando órgão. Esta primeira experiência profissional, na companhia de músicos de Santarém, durou cerca de seis meses e foi interrompida por uma aparição “oportuna” do seu pai, num dos bares em que o grupo tocava, num momento em que a experiência já se estava a esgotar, culminando no regresso a Lisboa e no regresso aos estudos secundários em Lisboa.

De 1969 a 1971, enquanto estuda Engenharia na Faculdade de Ciências de Lisboa (numa altura em que “o geral podia-se fazer ou no Técnico ou na Faculdade de Ciências”), integra o grupo pop-rock Sindicato, como teclista e cantor. Do grupo faziam parte Rão Kyao, Vítor Mamede, João Maló, Rui Cardoso e Ricardo Levi. Para além dos covers de bandas de rock americanas e inglesas (Led Zeppelin, Stephen Stills, Chicago, Blood Sweat and Tears, entre outros), o grupo compôs originais, em língua inglesa. A entrada de uma secção de metais encaminha-os para uma estética de fusão entre o Jazz e o Rock. Em 1971, gravaram o single "Smile", que tinha no lado B "SINDIblues Swede CATO'S Shoes", uma versão do standard de rock’n’roll "Blue Suede Shoes", de Carl Perkins. No mesmo ano, deram o seu último concerto na primeira edição do Festival Vilar de Mouros.

1972-1974

A estreia a solo de Jorge Palma acontece com o single The Nine Billion Names of God (1972), título de um conto de Arthur C. Clarke e inspirado também no livro "O Despertar dos Mágicos", de Louis Pauwels e Jacques Bergier. Por esta altura, inicia uma colaboração com José Carlos Ary dos Santos, que o ajuda a aperfeiçoar a escrita poética, e com quem estabelece uma relação aluno-mestre. “O ano de 1972, 1973, até ao Verão, até Setembro, esse ano e meio foi de convívio intenso com o Ary, sobretudo. Quase todas as noites estávamos juntos”[carece de fontes?]. Deste contacto resulta o EP A Última Canção (1973), com quatro composições de Jorge Palma, duas delas com letras de Ary dos Santos.

Ainda em 1972, realiza uma viagem transcontinental passando pelos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas. Neste mesmo ano abandona os estudos de Engenharia.

Em Setembro de 1973, recusando cumprir o serviço militar obrigatório, e, consequentemente, embarcar numa guerra para o Ultramar, parte para a Dinamarca, com Gisela Branco, sua primeira mulher, onde lhe foi concedido asilo político. Como afirma na entrevista a Cristiano Pereira do Jornal de Notícias de 22/09/2002:

Com licença, meus amigos, mas para a guerra não vou.[carece de fontes?]

Na Dinamarca trabalhou como empregado num hotel. Em simultâneo, compunha e escrevia letras, participando, por vezes, em programas de rádio onde apresentou composições suas e de outros intérpretes da Música Popular Portuguesa (MPP).

1974-1979

Regressou a Portugal após o 25 de Abril de 1974, iniciando uma carreira como orquestrador, entre 1974 e 1977, na indústria discográfica. Fez arranjos para fonogramas de Pedro Barroso, Paco Bandeira, Francisco Naia, Rui de Mascarenhas, Tonicha, João Vaz Lopes, Valério Silva, Adelaide Ferreira e dos agrupamentos Intróito e Maranata. Participou como instrumentista em gravações de José Barata Moura e José Jorge Letria, entre outros.

Em 1975, concorreu ao Festival RTP da Canção com "O Pecado Capital", uma composição sua em co-autoria com Pedro Osório, defendida em dueto com Fernando Girão, e "Viagem", uma composição de Nuno Nazareth Fernandes com letra sua. Ficaram classificadas em 7º e 8º lugares, respectivamente, num total de dez canções concorrentes.

Nesse ano gravou o seu primeiro LP,Com uma Viagem na Palma da Mão, para a Valentim de Carvalho, com canções compostas durante o exílio político em Copenhaga.

Depois da gravação do seu segundo trabalho discográfico - 'Té Já (1977)- e de uma digressão ao Brasil como músico de Paco Bandeira, partiu em viagem, cantando e tocando guitarra nas ruas de várias cidades espanholas (1977) e francesas (1978-1981), nomeadamente Paris, interpretando repertório de compositores de música popular americana, como Bob Dylan, Crosby, Stills and Nash, Leonard Cohen, Neil Young, Simon & Garfunkel, entre outros.

Em 1979, vive alguns meses em Portugal, morando no Ninho das Águias, junto ao Castelo de S. Jorge, em Lisboa. Grava "Qualquer Coisa Pá Música", o seu terceiro álbum de originais, com membros do grupo acústico O Bando, seguindo-se uma série de actuações a solo e com o referido grupo.

1980-1989

Jorge Palma (1982)

Jorge Palma (1982)

No início da década de 1980, regressou a Paris, com a sua segunda mulher, Graça Lami, voltando a Portugal em 1982 para gravar o álbum duplo Acto Contínuo, com gravação prevista ao vivo, mas que acabou por ser gravado em estúdio e num curto espaço de tempo.

Vicente, o seu primeiro filho, nasce em 1983 e a ele dedica a música "Castor", do seu quinto álbum de originais - Asas e Penas (1984). De resto, ela é nele “inspirada”, a julgar pelo que consta na capa do registo sonoro, e só não é verdadeiramente instrumental pela sua participação/intervenção. Na sequência deste disco realiza diversos concertos em Portugal, França e Itália.

O ano seguinte é marcado pelo lançamento do seu sexto álbum de originais e um dos mais aclamados da sua carreira, O Lado Errado da Noite. O single "Deixa-me Rir" é dele extraído e teve um enorme sucesso, sendo, ainda hoje, uma das músicas que funciona como uma espécie de imagem de marca e uma das mais requisitadas pelos fãs nos concertos. Por este álbum recebe o “Sete de Ouro”, o “Troféu Nova Gente”, que é definido, por alguns críticos, como “o lado certo de Jorge Palma” ou “Palma de Ouro”, e realiza uma longa tournée por Portugal e Ilhas, sendo a sua primeira grande apresentação em Lisboa no espaço da Aula Magna da Universidade de Lisboa, ainda que tenha participado num concerto anterior, no mesmo local, organizado por estudantes. “Mas foi uma primeira Aula Magna, organizada por estudantes e não teve muita gente.”

Em 1986, concluiu o Curso Geral de Piano no Conservatório Nacional e gravou o seu sétimo álbum de originais – "Quarto Minguante", marcado por problemas entre JP e editora.

Os anos seguintes foram marcados pela frequência do antigo Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional, onde foi aluno da compositora Maria de Lourdes Martins

Em 1989, edita Bairro do Amor, considerado pelos jornais Público e Diário de Notícias como um dos álbuns do século da música portuguesa. Este trabalho marca a saída de JP da editora EMI- Valentim de Carvalho, que recusou a edição deste álbum, e a passagem para a PolyGram.

Compondo, escrevendo letras, fazendo arranjos e desempenhando a direcção musical nas gravações dos seus fonogramas, foi acompanhado por músicos com experiência em diversos domínios musicais, como o pop-rock, a MPP, a música improvisada, a música erudita e o jazz, dos quais se salientam Carlos Bechegas, Carlos Zíngaro, Edgar Caramelo, Guilherme Inês, Jorge Reis, Júlio Pereira, Rui Veloso, Zé Nabo, José Moz Carrapa, Zé da Ponte e Kalu, entre outros.

1990-1999

Durante a década de 1990 suspendeu a gravação de composições originais para se dedicar à reinterpretação da sua obra, participando regularmente noutros agrupamentos, realizando gravações para intérpretes próximos de si, compondo música para teatro, bem como preconizando inúmeros concertos pelo país, que se traduziram num amento significativo da sua popularidade, sobretudo junto do público mais jovem.

Em 1991, foi editado Só, um álbum intimista, no qual JP revisita temas antigos, a solo e ao piano, e que foi gravado “sem rede”, isto é, voz e piano em simultâneo. Este trabalho foi premiado com um “Sete de Ouro” e o Diário de Notícias considerou-o, uma vez mais, um dos álbuns do século XX.

O álbum Ao Vivo no Johnny Guitar, de 1993, surge na sequência da formação do grupo Palma’s Gang, que reuniu os músicos Kalu e Zé Pedro (Xutos e Pontapés) e Flak e Alex Rádio Macau, e que realizou alguns concertos pelo país. Esta é uma segunda revisita à sua obra, mas desta vez num formato eléctrico, já que se tratava de um projecto rock. Participa, também, no álbum Sopa, dos Censurados, assinando a letra e emprestando a voz a "Estou Agarrado a Ti".

O ano seguinte fica marcado por vários concertos, quer a solo, quer com o Palma's Gang, destacando-se os concertos do S. Luís, a 4 e 5 de Novembro, que viriam, mais tarde, a ser transmitidos pela RTP.

Durante o ano de 1995 continua a realizar concertos por todo o país, passando também pelo Casino Estoril, num formato solo, e com produção musical de Pedro Osório. Integrou, como pianista convidado, o Unplugged dos Xutos e Pontapés, na Antena 3, e foi letrista, compositor e músico em Espanta Espíritos, um álbum em que participaram vários nomes da MPP e que foi produzido por Manuel Faria, um ex-Trovante. Ainda neste ano, nasce o seu segundo filho- Francisco.

Integrou o agrupamento Rio Grande, em 1996, formado por Tim (Xutos & Pontapés), João Gil Ala dos Namorados, Rui Veloso e Vitorino, que alcançou uma considerável popularidade, gravando dois CD’s (1996 e 1998). Nesse mesmo ano, musicou poemas de Regina Guimarães, integrados na peça de Bertolt Brecht "Lux in Tenebris" - levada à cena pela companhia de teatro de Braga - e colaborou com Sérgio Godinho, João Peste, Rui Reininho e Al Berto no espectáculo "Filhos de Rimbaud", apresentado no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Foi director musical do espectáculo teatral "Aos que Nasceram Depois de Nós", baseado em textos de Bertolt Brecht, com música de Kurt Weill, Hans Eisler, do próprio dramaturgo e com uma composição de JP ("Do Pobre B.B."). Participa, também, no álbum Encontros - Canções de João Lóio, daquele ex-membro do GAC-Vozes na Luta, e vê ser recriado "Frágil" (de Bairro do Amor, 1989) por André Sardet, no seu álbum de estreia, Imagens. É, ainda, em 1996, que a EMI-Valentim de Carvalho lança a compilação Deixa-me Rir, integrada na colecção Caravela, contendo músicas dos álbuns "Asas e Penas", "O Lado Errado da Noite" e "Quarto Minguante".

No ano seguinte, para além dos habituais concertos, participa nalguns trabalhos, como em Todo Este Céu, de Né Ladeiras, uma revisita a temas de Fausto Bordalo Dias, e Voz e Guitarra, uma produção de Manuel Pedro Felgueiras (Ala dos Namorados), com a participação de inúmeros artistas, que escolheram e recriaram temas apenas com voz e guitarra. Sai também o segundo álbum dos Rio Grande - Dia de Concerto - ao vivo no Coliseu dos Recreios. Nele se estreia o original de Jorge Palma "Quem És Tu de Novo?", mais tarde incluído em Jorge Palma (2001).

Os anos finais da década de 1990 são marcados por muitos concertos e trabalhos. Destacam-se os concertos das queimas das fitas, “Festival Outono em Lisboa”, vários durante a Expo, em nome próprio, em solidariedade para com a Guiné Bissau e como convidado do espectáculo "As Vozes Búlgaras", de Amélia Muge. Participou, também, no álbum de tributo aos Xutos e Pontapés – XX Anos XX Bandas - recriando "Nesta Cidade", acompanhado pela guitarra de Flak, e no álbum Tatuagem, de Mafalda Veiga, no dueto "Tatuagens", que veio a ser single do disco. Visitou também Timor Leste na companhia de Fernando Tordo.

2000-2004

Em 2000, continua a realizar concertos por todo o país. A Universal lança a colectânea Deixa-me Rir, que reúne canções dos álbuns Bairro do Amor e Só, e que se assume como um êxito comercial (mais de trinta mil cópias vendidas), mantendo-se no top nacional de vendas durante várias semanas. O enorme sucesso deste álbum levou a que o lançamento do novo álbum de originais, entretanto gravado, fosse sendo sucessivamente adiado, acabando por ver a luz do dia já em 2001. Ainda em 2000, JP participa no álbum de tributo a Rui Veloso, juntamente com Flak, interpretando "Afurada", para além de ter emprestado a sua voz a "Laura", canção pertencente à banda sonora do tele-filme da SIC, "A Noiva", que trata o tema da Guerra Colonial, precisamente aquela de que fugira vinte e sete anos antes.

Em 2001, sai, então, o álbum Jorge Palma, muito bem recebido pela crítica e ainda mais pelo público, ávido de novas músicas, mais de doze anos decorridos sobre o lançamento do seu último disco de originais. Logo na primeira semana, o disco chegou ao terceiro lugar do top nacional e foi disco de prata. Dois meses antes, fora reeditado Acto Contínuo, cuja versão não existia, ainda, em formato CD. Nesse ano abriu o terceiro dia do Festival Sudoeste e tocou nos Coliseus de Lisboa e Porto, em Novembro, entre outros concertos. Escreveu um tema para Mau Feitio, um álbum de Paulo Gonzo, deu a voz a "Diz-me Tudo", música de abertura da telenovela portuguesa da SIC “Ganância” e emprestou o piano a "Fome (Nesse Sempre)", tema de estreia dos Toranja.

Em 2002, recebeu o prémio José Afonso pelo seu disco Jorge Palma e foi nomeado para os Globos de Ouro, promovidos pela SIC, nas categorias de melhor intérprete individual e de melhor música ("Dormia Tão Sossegada"). Deu três concertos em Junho, no Teatro Villaret, acompanhado pelo seu filho Vicente, que foram editados num CD duplo, lançado em Setembro, com o título No Tempo dos Assassinos - Teatro Villaret - Junho de 2002. Contém trinta e três temas da sua vasta obra.

Ainda em 2002, os Cabeças no Ar - na prática, os Rio Grande sem Vitorino - lançam um disco e Qualquer Coisa Pá Música é reeditado.

Em 2003 e 2004, a agenda preenchida mantém-se, com inúmeros concertos pelo país, incluindo participações em concertos de Sérgio Godinho. Prepara, no entanto, um trabalho gravado em sua própria casa em que alia a sua interpretação ao piano à voz de Ilda Fèteira, numa incursão pela poesia portuguesa contemporânea. Esta "obra de culto" foi editada a expensas próprias e apresentada na Associação 25 de Abril.

Em Agosto de 2004, JP entrou para estúdio de Mário Barreiros, no Porto, para gravar mais um álbum de originais, que contou com participações especiais de muitos músicos portugueses com quem JP ainda não tinha trabalhado até então. O disco teve por título Norte.

Discografia

* Com Uma Viagem na Palma da Mão (1975)

* 'Té Já (1977)

* Qualquer Coisa Pá Música (1979)

* Acto Contínuo (1982)

* Asas e Penas (1984)

* O Lado Errado da Noite (1985)

* Quarto Minguante (1986)

* Bairro do Amor (1989)

* Só (1991)

* Jorge Palma (2001)

* Vinte e Cinco Razões de Esperança (c/ Ilda Fèteira) (2004)

* Norte (2004)

* Vôo Nocturno (2007)

Singles

* The Nine Billion Names of God (1972)

* O Pecado Capital (c/ Fernando Girão) (1975)

* Viagem (1975)

* Deixa-me Rir (1985)

* Dormia tão sossegada (2001)

* Valsa de um homem carente (2004)

* Encosta-te a Mim (2007)

EP's

* A Última Canção (1973)

[editar] Ao Vivo

Jorge Palma no Festival de Vilar de Mouros 2005

Jorge Palma no Festival de Vilar de Mouros 2005

* Palma's Gang - Ao Vivo no Johnny Guitar (1993)

* No Tempo dos Assassinos - Teatro Villaret - Junho de 2002 (2002)

Colectâneas

* Deixa-me Rir (1996)

* O Melhor dos Melhores (1998)

* Clássicos da Renascença (2000)

* Dá-me Lume - O Melhor de Jorge Palma (2000)

* O Melhor de 2 [CD 1: Sérgio Godinho] (2001)

* A Arte e a Música (2004)

* Estrela do Mar (2004)

* Deixa-me Rir (2005)

* Grandes Êxitos (2006)

Site oficial: http://www.jorgepalma.web.pt/

.: Eurovision 2008 Portugal - Vânia Fernandes - Senhora do mar

Vania Fernandes - Senhora do mar


Senhora do mar,
Ante vós, me tendes caída.
Quem vem tirar meia da vida e da paz
Desta mesa, desta casa, perdidas?
Amor, qu’é de ti?

Senhora do mar,
Ante vós, minha alma está vazia.
Quem vem chamar a si o que é meu?
Ó mar alto, traz pr’a mim,
Amor meu sem fim!

REFRÃO

Ai, negras águas, ondas de mágoas,
Gelaram-m'o fogo no olhar.
Ele não torna a navegar!
E ninguém vos vê chorar,
Senhora do mar!

Quem vem tirar meia da vida e da paz
Desta mesa, desta casa, perdidas?
Amor, qu’é de ti?

Ai, negras águas, ondas de mágoas,
Gelaram-m'o fogo no olhar.
Feridas em sal, rezas em vão...
Deixai seu coração
Bater junto a mim!

(REFRÃO)



.: Kaiser Chiefs


Kaiser Chiefs é uma banda britânica de indie rock e britpop formada em 2003, em Leeds

História

Antes de 2003, os membros da banda eram integrantes da banda de rock de garagem Parva, formada em 1997. Após o término de sua gravadora, a banda voltou às origens e adotou um som indie, ajudando-os a atingir popularidade no Reino Unido e posteriormente internacionalmente. Os membros da banda são fãs do time inglês de futebol Leeds United F.C.. O novo nome para a banda foi inspirado no time sul-africano Kaizer Chiefs Football Club, o antigo time do então capitão do Leeds Lucas Radebe.

O single de estréia, "Oh My God", foi lançado pela Drowned In Sound Records em maio de 2004 e esgotou as vendas em três dias, levando a banda à 66ª posição nas paradas de singles do Reino Unido. Apesar disso, foi o lançamento do segundo single "I Predict a Riot" que levou o grupo às mídias nacional e internacional, atingindo a 22ª posição da mesma parada em novembro.

Em 18 de fevereiro de 2005, a banda fez a apresentação de abertura do NME Awards. Uma nova e mais profissional gravação de "Oh My God" foi lançada em fevereiro, que atingiu a sexta posição. Seu álbum de estréia Employment foi lançado em 7 de março de 2005.

O DVD Enjoyment foi lançado em novembro de 2005, baseado em um documentário sobre a banda narrado por Bill Nighy. Também inclui os vídeos promocionais do álbum "Employment" e apresentações ao vivo.

No dia 26 de fevereiro de 2007 foi lançado o novo álbum do Kaiser Chiefs, intitulado "Yours Truly, Angry Mob". Ele traz 13 novas faixas, algumas algumas as quais já haviam sido tocadas ao vivo em shows da banda. O primeiro single é "Ruby", cujo vídeo promocional foi filmado pouco antes do Natal de 2006 e já pode ser visto na internet e televisão.

Membros

* Ricky Wilson - vocal

* Andrew Whitey White - guitarra

* Simon Rix - baixo

* Nick Peanut Baines - teclado e sintetizador

* Nick Hodgson - bateria e backing vocal

Álbuns de estúdio

Employment

Yours Truly, Angry Mob

Site oficial: http://www.kaiserchiefs.co.uk/



quarta-feira, 21 de maio de 2008

.: HIM


HIM é uma banda de rock da Finlândia formada em 1991 por Ville Valo, Migé Amour e Mikko Lindström. O HIM começou fazendo covers de bandas como, The Cure, Joy Division, Black Sabbath dentre outras. Foi só em 1995 que o conjunto começou a se desenvolver da forma como o conhecemos hoje, isto é, um estilo que mistura heavy metal, rock gótico, cujos temas recorrentes são a morte, o amor e o romance. O HIM fez escola com esta sonoridade, a qual denominou Love metal. Apesar da mistura de géneros, Ville Valo classifica a sonoridade da banda como love metal.

História

Criada em 1995, a banda finlandêsa HIM (que quer dizer: His Infernal Majesty) é formada por Ville Valo (vocal), Migé (baixo), Lily (guitarra), Burton (teclados) e Gas (bateria), sendo que Ville, Migé e Lily estão na banda desde o início, enquanto Burton e Gas substituíram antigos integrantes.

A banda nasce com uma proposta inovadora de unir sentimento a guitarras pesadas, fazendo um som único que pode ser, genericamente, chamado de Love Metal, mas que não pode ser precisamente definido. A voz penetrante e inconfundível de Valo consegue transmitir uma melancolia única às melodias que o HIM toca.

O HIM tem influências do gótico dos anos 80 como The Cure e Joy Division, mas isso não faz deles góticos, até porque eles também tem influências de Chris Isaak, Black Sabbath, Ramones e U2.

O primeiro álbum da banda, entitulado "Greatest Love Songs Vol. 666", trouxe canções que oscilavam entre o amor e a morte numa mistura vibrante de metal com doces melodias. Neste mesmo álbum, a banda regravou "Wicked Games", música que fez sucesso no passado na voz de Chris Isaak. Quando perguntado sobre o porquê de ter relançado essa música, Valo responde: "Eu posso relatar o sentimento dessa música, ela tem o mesmo tipo de melancolia que você encontra nas nossas músicas. Resumindo, nós temos muito mais em comum com um cara como o Chris Isaak do que com qualquer banda de testosterona-heavy metal."

Posteriormente, em 2000, gravaram o álbum "Razorblade Romance", nos estúdios Rockfield e produzido por John Fryer. Neste albúm, encontra-se alguns dos maiores sucessos do HIM, como "Poison Girl", "Join Me", "Right Here in my Arms", entre outras.

Os próximos álbuns, "Deep Shadows and Brilliant Highlights" e "Love Metal" só viriam a confirmar a qualidade da banda, o que lhes rendeu fama e espaço na mídia para novos trabalhos. Em 2003 sairia a coletânea "And Love Said No: The Greatest Hits 1997-2004".

Formação

Membros actuais

* Ville Valo - (vocal)

* Mikko Viljami Lindström - (guitarra)

* Migé Amour - (baixo)

* Gas Lipstick - (bateria)

* Emerson Burton - (teclado)

Ex-membros

* Juhana Rantala - (bateria)

* Antto Melasniemi - (teclado)

* Zoltan Pluto - (teclado)

Discografia

* 1997 - Greatest Love Songs Vol. 666

* 1999 - Razorblade Romance

* 2001 - Deep Shadows and Brilliant Highlights

* 2003 - Love Metal

* 2005 - Dark Light

* 2007 - Venus Doom

EPs

* 1996 - 666 Ways to Love: Prologue

Demos

* 1991 - anaalipanda&paskasaatana

* 1992 - Witches and Other Night Fears

* 1995 - This is Only the Beginning

Compilações

* 2002 - The Single Collection

* 2004 - And Love Said No: The Greatest Hits 1997-2004

* 2004 - Greatest Lovesongs Vol. 666/Razorblade Romance/Deep Shadows and Brilliant Highlights

* 2006 - Uneasy Listening Vol. 1

* 2007 - Uneasy Listening Vol. 2

Singles

* Wicked Game (1996)

* When Love And Death Embrace (1997)

* Your Sweet 666 (1998)

* Join Me (1999)

* Right Here In My Arms (2000)

* Poison Girl (2000)

* Gone With The Sin (2000)

* Pretending (2001)

* In Joy And Sorrow (2001)

* Heartache Every Moment/Close To The Flame (2002)

* The Single Collection: 10xCD-single (2002)

* The Funeral of Hearts (2003)

* Buried Alive By Love (2003)

* The Sacrament (2003)

* Solitary Man (2004)

* And Love Said No (2004)

* Rip Out The Wings of a Butterfly (2005)

* Killing Loneliness (2006)

* Under the Rose(2006)

* Venus Doom(2007)

* The Kiss Of Dawn(2007)

* Bleed Well (2007)

DVD

* HIM - Video Collection: 1997-2003 (2004)

* Love Metal Archives vol. 1 (2005)

* Digital Versatile Doom: Live at the Orpheum Theatre (2008)

Video-clips

* Wicked Game - (1996)

* Wicked Game - (1998)

* When Love And Death Embrace - (1999)

* Join Me In Death - (1999)

* Right Here In My Arms - (2000)

* Poison Girl - (2000)

* Gone With The Sin - (2000)

* Gone With The Sin - (2000)

* Join Me In Death - (2000)

* Wicked Game - (2000)

* Pretending - (2001)

* In Joy And Sorrow - (2001)

* Heartache Every Moment - (2001)

* Close To The Flame - (2001)

* Buried Alive By Love - (2002)

* The Funeral of Hearts - (2003)

* The Sacrament - (2003)

* Solitary Man - (2004)

* And Love Said No - (2004)

* Wings of a Butterfly - (2005)

* Killing Loneliness - (2005)

* Killing Loneliness - (2006)

* Kiss Of Dawn - (2007)

* Bleed Well - (2007)



sexta-feira, 16 de maio de 2008

.: Weezer


Weezer é uma banda estado-unidense de rock, formada em fevereiro de 1992. Até hoje, lançou cinco álbuns, um EP, um DVD e mais recentemente um álbum remasterizado de seu álbum de estréia, com algumas músicas adicionais. O quinto álbum foi lançado em 2005 e se chama Make Believe.

História

A banda foi formada em 14 de fevereiro de 1992 em Los Angeles, Califórnia com os membros originais Rivers Cuomo, Patrick Wilson, Matt Sharp, e Jason Cropper. Cinco semanas depois fizeram sua primeira apresentação, abrindo para a banda Dogstar no Raji´s Bar e Ribshack no Hollywood Boulevard. A banda começou a tocar em pequenos clubes para pequenas audiências perto de Los Angeles. Gravou vários demos e assinou em 25 de junho de 1993 por Todd Sullivan, da Geffen Records.

A banda começou a gravar seu primeiro álbum no final de agosto de 1993 nos estúdios Lady em Nova York. Ric Ocasek, cantor da banda The Cars, foi escolhido como produtor. Durante as gravações do álbum de estréia, simplesmente intitulado Weezer, Jason sai da banda, e é substituído pelo guitarrista Brian Bell, que tocava numa banda chamada Carnival Art. As partes que Cropper gravou foram regravadas por Cuomo, e Bell substituiu os vocais de Cropper. A gravação do álbum acabou em outubro de 1993, e a banda voltou para Los Angeles.

Em 10 de maio de 1994, o Weezer lançou seu primeiro álbum. The blue álbum (como ficou conhecido) teve diversas canções que marcaram tais como "Buddy Holly", "Undone (The Sweater Song)" e "Say it Ain't So". O videoclipe de "Buddy Holly" foi incluído no CD-ROM do Windows 95.

A popularidade da banda logo cresceu e depois de vários meses em turnê pelos Estados Unidos e outros países, o Weezer resolve parar por um tempo. Rivers ingressou na Universidade de Harvard, Matt e Pat montaram um projeto paralelo chamado The Rentals (que fez bastante sucesso com a música "Friends of P.") e Brian voltou a tocar na banda em que tocava antes do Weezer, o Space Twins.

No fim de 1995 eles se reuniram novamente, e o compositor da banda Rivers Cuomo foi escrever as letras para o segundo álbum da banda, Pinkerton. As canções dessa seção revelaram muito mais da vida pessoal de Cuomo que tudo que ele já tinha feito. O álbum foi lançado em 24 de setembro de 1996 e foi imediatamente inundado pelas críticas. As vendas do álbum foram desastrosas se comparadas ao anterior. O Weezer declarou que ia parar as atividades por tempo indeterminado e desejou nunca ter gravado Pinkerton. A banda também divulgou que gostaria de destruir todas as cópias existentes do álbum. O interessante é que Pinkerton é considerado por muitos fãs como um dos melhores álbuns da banda, e é considerado o álbum cult da banda. Graças à Internet nesse período que a banda parou, eles ganharam milhares de novos fãs.

Em 1998, Matt Sharp anuncia sua saída definitiva do Weezer para se dedicar integralmente ao The Rentals. Para o lugar de Matt foi chamado o baixista Mikey Welsh, que tocava na banda de Juliana Hatfield.

Em 1999 a banda volta a se reunir para ensaiar músicas para o próximo disco. Em 2000, o Weezer entrou em turnê com um novo álbum. A turnê foi um tremendo sucesso, e lotou na grande maioria. Durante a turnê Cuomo começou a escrever novamente, e tocou algumas canções novas ao vivo. Depois, a banda voltou ao estúdio e gravou o pop The Green Album. O álbum foi considerado pelos fãs e pela imprensa especializada como um renascimento do Weezer. Logo depois do lançamento desse álbum a banda foi rapidamente para outra turnê nos Estados Unidos, atraindo milhares de fãs pelo caminho. Um quarto álbum, Maladroit, foi lançado em 2002, e manteve o estilo pop do álbum anterior. Muitos fãs não gostaram, pois parecia uma continuação do The Green Album, e eles queriam algo novo. Também não gostaram pelo fato de o álbum estar influenciado pelo heavy metal.

A banda também tocou em diversos concertos com o nome de Goat Punishment, vestindo sacos na cabeça e tocando covers do Nirvana e Oasis. Goat Punishment foi conhecida por abrir diversos concertos do Weezer.

Em março de 2004 o Weezer lançou seu primeiro DVD, "Video Capture Device", que consiste em todos os seus videoclipes, apresentações e vídeos caseiros. O DVD foi muito bem aceito pelos fãs e foi declarado "Ouro" em 8 de novembro de 2004. O sucessor de Maladroit só é lançado em 2005, depois de muitas seções de estúdio. Make Believe divide opiniões: enquanto para alguns é o melhor disco da banda desde Pinkerton, para outros trata-se de um incontestável sinal de decadência.

A única apresentação da banda no Brasil foi em setembro de 2005, em Curitiba.

Membros

Formação actual

* Rivers Cuomo - vocal e guitarra
* Brian Bell - backing vocal e guitarra
* Scott Shriner - backing vocal e baixo (desde Maladroit)
* Patrick Wilson - bateria

Ex-membros

* Jason Cropper - guitarra (até Setembro de 1993)
* Matt Sharp - baixo (tocou em The Blue Album e Pinkerton)
* Mikey Welsh - baixo (tocou em The Green Album)

Discografia


* Weezer (The Blue Album) (1994, Geffen Records)
* Pinkerton (1996, Geffen Records)
* Weezer (The Green Album) (2001, Geffen Records, Interscope)
* Maladroit 2002, Geffen Records, Interscope)
* Make Believe 2005, Geffen Records, Interscope)

Site oficial: http://www.weezer.com/

sexta-feira, 9 de maio de 2008

.: Foo Fighters



Foo Fighters é uma banda de rock alternativo dos Estados Unidos formada por Dave Grohl em 1995. Seu nome é uma referência ao termo "foo fighter", usado por aviadores na segunda guerra mundial para descrever fenómenos aéreos misteriosos, considerados OVNIS.

A Banda atingiu sucesso internacional, lançando vários hits incluindo "This is a Call", "Everlong", "Learn to Fly", "All my Life", "Times Like These", "Best of You" e "DOA". Três de seus álbuns, There Is Nothing Left to Lose , One by One e Echoes, Silence, Patience & Grace ganharam o Grammy por "Melhor Álbum de Rock".


Formação actual

* Dave Grohl - (vocal e guitarra) (1995-atualmente)

* Taylor Hawkins - (bateria e vocal de apoio) (1997-atualmente)

* Nate Mendel - (baixo) (1995-atualmente)

* Chris Shiflett - (guitarra e vocal de apoio) (1999-atualmente)

Integrantes anteriores

* William Goldsmith - (bateria) (1995-1997)

* Pat Smear - (guitarra e vocal de apoio) (1995-1997)

* Franz Stahl - (guitarra e vocal de apoio) (1997-1999)

Discografia

Álbuns de estúdio

* 1995 - Foo Fighters

* 1997 - The Colour and the Shape

* 1999 - There Is Nothing Left to Lose

* 2002 - One by One

* 2005 - In Your Honor

* 2007 - Echoes, Silence, Patience and Grace

Álbuns ao vivo

* 2006 - Skin and Bones

EPs

* 2005 - Five Songs and a Cover


Passou quatro anos como baterista da banda grunge Nirvana. Nesse período desenvolveu uma série de composições não divulgadas, uma forma de preservar a interacção do grupo. Em contrapartida Dave gravou alguns demos em estúdio, sendo que algumas canções foram compiladas no álbum Pocketwatch, lançado com pseudónimo Late! Em 1992.

Após a morte de Kurt Cobain em 1994, Grohl entrou no Robert Lang's Studio em Seattle com o amigo e produtor musical Barrett Jones. Com exceção da parte de guitarra de " Static-X" por Greg Dulli do grupo americano Afghan Whigs, Grohl tocou todos os instrumentos das faixas. Atrelado à gravadora Capitol Records pelo descobridor de talentos Gary Gersh (que havia trabalhado com o Nirvana), Grohl teve suas faixas mixadas, sendo que o resultado posteriormente tornou-se o primeiro álbum do Foo Fighters, Foo Fighters.

Dave Grohl não queria que a banda fosse um projeto de estúdio de somente um integrante, então trabalhou para formar uma banda de suporte ao álbum. Inicialmente o antigo colega Krist Novoselic era o principal candidato, mas ambos se preocuparam que poderia-se estar formando somente uma reencarnação no Nirvana. Após tomar conhecimento sobre o fim da banda conterrânea de emocore Sunny Day Real Estate, Grohl convidou o baixista Nate Mendel e o baterista William Goldsmith. Pat Smear, que era um membro não oficial do Nirvana após o lançamento de In Utero, foi adicionado como segundo guitarrista, completando assim a banda. A banda realizou sua primeira turnê ainda em 1995 abrindo concertos para Mike Watt.

Seu primeiro single "This Is a Call" foi lançado em junho de 1995, e o álbum de estréia no mês seguinte. "I'll Stick Around" e "Big Me" foram os próximos singles lançados nos meses seguintes



Site oficial:

http://www.foofighters.com/

sexta-feira, 2 de maio de 2008

.: Mais uma vez...

Caros cibernautas mais uma vez fica o apelo feito... mandem mails ou deixem no chat qualquer coisa sobre uma banda...sei lá... o que quiserem... :)

i'll be waiting...

.: Blink 182



Bem… e agora por iniciativa própria vou dar a conhecer um pouco de uma banda chamada Blink182 mais conhecida simplesmente por Blink.

Blink-182 (conhecida antigamente somente por Blink) foi uma banda norte-americana do sul do estado da Califórnia formada em 1992 por Tom Delonge e Mark Hoppus. Junto com o Green Day e o The Offspring, são creditados por terem começado a revolução punk rock (embora esse estilo entre os punks não seja totalmente reconhecido). Vale ressaltar que o blink-182 fez um feito histórico, tem 3 membros 2 vocalistas e os 2 tocam intrumentos, pois geralmente quando há 2 vocalistas há 4 ou mais membros como Simple Plan, The Offspring e Linkin Park ou até o própio Green Day que tem 3 membros, mas somente um canta. A revista da MTV em 2003 elegeu blink-182 como a melhor banda de punk rock deixando bandas como The Offspring, Good Charlotte, Green Day, Simple Plan, Sum 41 entre muito outras para trás, ainda que naquele ano muitas bandas haviam feito sucesso, como o Sum 41 que brilhou naquele ano, mas não consegui obter o 1º lugar do blink 182 e ficou em 2º lugar naquele ano.

O início

O blink 182 era formado por três membros: Thomas Matthew Delonge (Tom) na guitarra, Markus Allan Hoppus (Mark) no baixo e Scott Raynor (Scott) na bateria. A banda era conhecida no mundo todo por suas melodias "punk rock" que tornaram-se sucessos nas paradas musicais e pelo seu humor nas canções. A banda diferenciava-se das outras de punk rock pelo conteúdo humorístico em contraste às letras de outras bandas do gênero que demonstram raiva ou conteúdo anti-político, o Blink 182 inovou no punk, trazendo a tona o estilo que não estava muito em alta.

A história da banda foi, de certa forma, "reescrita e alterada" após a saída de Scott Raynor (diz-se que Tom e Mark se uniram e depois encontraram Scott). Ela começou quando Scott e Tom se conheceram no high school. Logo após conheceram Mark e o inseriram na banda. Mark ficou ausente do grupo por um tempo, pois tinha problemas com uma namorada, voltando logo após para completar a formação e começar a carreira de sucesso.

Até o fim de 1993 o blink lançou o EP Flyswatter. O demo foi gravado com material caseiro, o que explica a fraca qualidade de som. Quem escuta este EP percebe como a qualidade da banda mudou desde então. Antes do fim do ano, a banda lançou outra cassete conhecido como Buddha. Em torno de mil cópias foram produzidas pela Cargo Filter Records. No início de 1994 o blink lançou seu primeiro álbum, Cheshire Cat, lançado na Grilled Cheese Records. O álbum continha várias novas versões de músicas que apareciam no demo Buddha.

Pouco após o lançamento de Cheshire Cat o blink foi ameaçado legalmente por uma banda techno da Irlanda de mesmo nome. Para evitar um processo demorado, o blink adicionou os números 182 no final de seu nome. Apesar de haverem rumores do motivo pelos quais estes números foram escolhidos, todos os membros da banda deixaram claro que eles são totalmente aleatórios, porém há rumores de que o número originou-se do filme scarface, cujo qual Al Pacino diz 182 vezes a palavra "fuck".

Discografia:

* Cheshire Cat (1994)

* Dude Ranch (1997)

* Enema of the State (1999)

* Take Off Your Pants and Jacket (2001)

* Blink-182 (2003)

* Greatest Hits (2005)

Álbuns ao vivo

* The Mark, Tom, and Travis Show: The Enema Strikes Back (2000)

Demos

* Flyswatter (1993)

* Segundo Demo (1993)

* Buddha (1993)

Site oficial: http://www.blink182.com/